Longevidade & Qualidade de Vida #1
Mundo terá 2 bilhões de idosos em 2050; OMS diz que ‘envelhecer bem deve ser prioridade global’
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que, nas próximas décadas a população mundial com mais de 60 anos vai passar dos atuais 841 milhões para 2 bilhões até 2050, tornando as doenças crônicas e o bem-estar da terceira idade novos desafios de saúde pública global.
“Em 2020 teremos pela primeira vez na história o número de pessoas com mais de 60 anos maior que o de crianças até cinco anos”, reportou a OMS em uma série sobre saúde e envelhecimento na revista médica The Lancet.
A reportagem supracitada representa uma realidade mundial, sinalizando categoricamente novos desafios a serem enfrentados pela sociedade atual. Isto nos revela que, tanto no plano individual, como no contexto de saúde pública global, o nosso principal objetivo a ser alcançado através de ações concretas deva ser no sentido de fazer com que esta população que está envelhecendo cada vez mais, e em maior número no mundo, possa ter uma boa condição de saúde física e mental nesta fase da vida.
Assim como em todas as populações, há uma diversidade entre a população idosa. Há idosos totalmente inativos e outros muito ativos de 70, 80 e 90 anos. Alguns ainda correm maratonas, enquanto outros não conseguem subir um lance de escadas ou erguer um saco de compras. Por isso, há duas afirmações verdadeiras quando falamos sobre envelhecimento, uma é que todas as pessoas irão envelhecer um dia, a outra é que envelhecerão de maneiras diferentes…
Segundo a OMS, embora as pessoas estejam vivendo mais, elas não necessariamente estão mais saudáveis. E isso é preocupante, pois além de uma qualidade de vida não satisfatória, que isoladamente já acarreta muitos problemas ao indivíduo e às pessoas mais próximas de sua convivência, esta condição causa um impacto negativo sobre a economia, decorrente da oneração dos custos no sistema de saúde pública do Estado, consequentemente, um esgarçamento deste setor.
Para melhorar a qualidade de vida e diminuir os custos de saúde entre esse segmento crescente da população, todas as principais organizações de saúde, incluindo o ACSM, os Centers for Disease Control and Prevention e o U.S. Surgeon General´s Office, recomendam a realização de atividade física e exercícios físicos regularmente. Isso se encaixa não só no tratamento e na prevenção de doenças associadas ao envelhecimento, mas também na melhora da mobilidade, autonomia, sociabilidade e aspectos psicológicos relacionados.
Você já ouviu falar em “Zona de Invalidez” ?
Que características apresentaria um indivíduo para estar na “Zona de Invalidez”?
Condição natural do envelhecimento e hábitos ao longo da vida…
É o que discutiremos nos próximos artigos!
E mais…
O processo do envelhecimento causa mudanças fisiológicas em todo o corpo.
Qual o impacto da prática de atividades físicas dentro desse processo?
Te vejo na segunda parte do artigo sobre Longevidade & Qualidade de Vida!
Até lá…
Um BIG abraço!
Marcus Vinicius
Referências:
American College of Sports Medicine
Centers for Disease Control and Prevention
KRAEMER, W.J.; FLECK S.J.; DESCHENES M.R. Exercise Physiology: Integrating Theory and Application. 1. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2011. 488p.
Organização Mundial da Saúde
U.S. Department of Health & Human Services
5 Comentários